"Olhou à sua volta. «As casas...», pensou compassivo, e encolheu os ombros. As casas pareciam-lhe manter-se erguidas indevidamente, com uma espécie de coerência e estabilidade desajeitadas. As pessoas, atrás das janelas, levavam objectos de um lado para o outro, pondo as mesas para o jantar. «Como se alguém se preocupasse em fazer a cama numa cabine de um barco que está a afundar-se», pensou."
em A Ilha, de Sándor Márai