terça-feira, 16 de abril de 2013

(ainda) do movimento



em movimento contínuo não sei ainda bem a que velocidade. dentro do corpo. a adentrar no corpo. na escuta. um estado de alerta constante. um cansaço que vai chegando e eu a tentar mandá-lo embora. ainda a espera. tantas vezes a espera. e surgem perguntas: Perguntar! um limbo entre a euforia e a apatia. as ruas a desenharem os mapas das cidades e as árvores com os seus mapas próprios nos troncos e a minha geografia inteira dentro disto tudo. deste mundo inteiro. desta maravilha toda. que tem tanta merda. encontrar novas perguntas a cada dia. onde mora a tua atenção? eu vou passeando a minha pelo agora. talvez por isso fuja aos textos, à academia, à literatura. venha um pouco de filosofia. venha o pensamento-movimento. convocarei as superfícies de encontro.