as nuvens pousam sobre lentos véus de corpos pesados como rochedos. há uma pausa no tempo quando se atravessa aquele vale e nos deixamos cegar pelo vento arenoso daquela paisagem. abrir os braços é a chave para abraçar e atravessar o vale. há paredes nesses corpos que parecem rochas que nos querem fazer crer numa instransponibilidade dos corpos. há pequenas grutas que são portas para esses corpos. há pequenos golpes de vento que são beijos nas nossas mãos. não são os longos lençóis a impedirem que o corpo dance. pois são as nuvens que pousam sobre os lentos véus desses corpos pesados como rochedos.
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