segunda-feira, 21 de junho de 2010

porque me tremem as mãos

Seis e meia da tarde, consigo finalmente sair do ar condicionado: na rua, cheira a verão, no meu prédio, cheira a poeira.

Ao cortar o pão espetei a faca no pulso. Nas paredes do braço ficou cravado um pequeníssimo buraco, nas paredes da cozinha ficou gravado um delicadíssimo grito.

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