silencio as palavras que carrego no peito e que me ficam presas nos lábios. não são umas mãos que me irão agarrar. não são cacos. não são vestígios. o outono cai das árvores. passeio entre sementes e folhas secas. castanhas, gatos, corujas, asas que rasgam o céu. e dormir num barco todos os dias e acordar cansada, mais cansada, dias anteriores e dias futuros. o tempo presente é um presente. segundo após segundo. silencio-me só por agora. não quero que saibam de mais nada. olá outono.
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