enterrar os braços na terra até conseguir agarrar as raízes e enrolar os meus cabelos nelas. mergulhar a cabeça na árvore até que saltem todas as cascas velhas e o musgo me envolva num vestido verde. que as asas se esqueçam delas próprias e fraquejem até no vento mais forte. que esses braços nunca mais recebam um único raio de sol e que a respiração só volte quando o coração puder bater calmo e sereno, quando o regresso à terra puder ser sem guerra nem pedra até ao fim de todos os tempos.
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