quinta-feira, 14 de julho de 2011

do norte


subida dos montes intermináveis e das escadas cheias de pó. uma nova casa acabada de nascer. o regresso ao campo: apanhar cerejas e ameixas das árvores e comê-las no segundo a seguir. beber licor e vinho do porto na adega do meu tio. ir aos cemitérios onde estão os meus avós. abraçar o Douro. estudar aquelas vinhas infinitas. entrar nas igrejas. chegar ao lugar de baixo e dizer boa tarde a toda a gente. falar com estranhos. deixar a porta de casa aberta. não ter medo das abelhas mas fugir dos besouros se os tocar sem querer. visitar os sítios da infância, os de sempre. fotografar com a memória. guardar com o coração. aquela terra num frasquinho no meu coração.

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