Dissipou-se a azáfama da hora de ponta
as carruagens respiram
a estação boceja
os segundos do relógio ecoam pelos túneis fora
a música dos segundos
o ritmo dos passos
a dança dos olhares
e a ponta fora das horas
e eu na ponta
aponto aqui e agora
a hora:
22h23.
(estação do Rossio)
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